JACINTO BENAVENTE

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JACINTO BENAVENTE
Dramaturgo espanhol (12/8/1866-14/7/1954) considerado um dos mais importantes do século XX, autor de mais de 150 peças em diversos gêneros. Nasce na cidade de Madri. Estuda direito, mas, após a morte do pai, abandona os estudos para se dedicar à literatura. Viaja para a Inglaterra, França e Rússia. De volta à Espanha, torna-se editor e colabora em vários jornais e periódicos. Em 1893 publica uma coletânea de poemas e chega a fazer sucesso com Cartas de Mulheres (1892-1893). Sua carreira como dramaturgo começa no ano anterior, com a coleção de peças O Teatro Fantástico, mas ganha notoriedade apenas em 1894, com El Nido Ajeno (O Ninho Alheio) e Alta Sociedade (1896), uma sátira à sociedade de Madri. Entre suas principais peças estão La Gobernadora (A Governadora, 1901), Rosas de Otoño (Rosas de Outono, 1905), Malquerida (Mal-amada, 1908), Señora Ama (1913), Los Intereses Creados (Os Interesses Criados, 1907). Em 1922 ganha o Prêmio Nobel de Literatura. Em 1928 escreve Para el Cielo e los Altares (Para o Céu e os Altares), obra censurada pelo governo na qual profetiza a queda da Monarquia da Espanha. Durante a Guerra Civil Espanhola muda-se para Barcelona e Valencia. De seus últimos trabalhos, destacam-se La Infanzona (A Infantona, 1948) e El Lebrel del Cielo (O Lebréu do Céu, 1952) e Hijos, Padres de su Padres (Filhos, Pais de seus Pais), publicado após sua morte, em Madri. Sua obra completa foi editada em dez volumes, de 1941 a 1955.



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