LUIZ CARLOS BARRETO: CINEASTA BRASILEIRO

Tags

Produtor de cinema cearense. Patriarca de uma família inteiramente dedicada à indústria do cinema, realiza mais de 70 longas-metragens em 35 anos de atividade. Luiz Carlos Barreto Borges (20/5/1928-) nasce em Sobral. Muda-se em 1946 para o Rio de Janeiro, onde trabalha como fotógrafo da revista O Cruzeiro. Associa-se a Herbert Richers, produtor e fundador do mais famoso estúdio de dublagem do Brasil, para produzir Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias, do qual é também roteirista. Participa de alguns dos filmes mais expressivos do cinema novocomo produtor (O Padre e a Moça, A Hora e a Vez de Augusto Matraga e A Grande Cidade, todos de 1965), como diretor de fotografia (Terra em Transe, 1967) ou acumulando as duas funções (Vidas Secas, de 1963). Na década de 70, estabelece-se como produtor e, ao lado da mulher, Lucy, lança como cineastas os filhos Bruno (em Tati, a Garota, de 1972) e Fábio (em Índia, a Filha do Sol, de 1981), cujos filmes seguintes também produz. Bruno dirige o maior sucesso de bilheteria na história do cinema brasileiro, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), e concorre ao Oscar de filme estrangeiro com O Que É Isso, Companheiro? (1997). Fábio disputa o mesmo prêmio por O Quatrilho (1995). Um dos principais interlocutores da classe cinematográfica nas discussões com o governo, defende políticas estatais de incentivo à produção e à distribuição de filmes nacionais. Com a esposa, Lucy, é dono da produtora de cinema LC Barreto. Em 2000, a empresa lança Bossa Nova, de Bruno Barreto, exibido como hors-concours no Festival de Berlin do mesmo ano; 2000 Nordestes, documentário de Vicente Amorin e David França Mendes; e Brasil 500 Anos, documentário de Fábio Barreto e Marcelo Santiago. Em 2002 lança A Paixão de Jacobina, dirigido por Fábio Barreto. O Caminho das Nuvens, dirigido por Vicente Amorim, é lançado em 2003.




CityGlobe

Verox