LYGIA FAGUNDES TELLES: ESCRITORA BRASILEIRA

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LYGIA FAGUNDES TELLES
Escritora paulista. Romancista e contista, registra os conflitos e personagens do Brasil urbano, de forma intimista e psicológica, particularmente das mulheres. Lygia Fagundes Telles (19/4/1923-) nasce na cidade de São Paulo. Em razão das freqüentes transferências do pai, promotor e delegado de polícia, mora em várias cidades do interior do estado. Aos 8 anos, volta a morar na capital paulista apenas com a mãe. Muda-se em seguida para o Rio de Janeiro e retorna a São Paulo cinco anos mais tarde, já adolescente. Por essa época, começa a interessar-se pela literatura. Publica seu primeiro livro de contos, Porões e Sobrados (1938), aos 15 anos, e recebe elogios da crítica. O segundo livro, Praia Viva (1944), faz sucesso editorial. Forma-se em direito e educação física, nessa década, e tenta exercer a advocaciaantes de se decidir pela dedicação integral à literatura. Casada com o jurista Goffredo Telles Júnior, tem um filho nos anos 50. Divorcia-se na década seguinte e casa-se novamente com o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Publica, entre outros livros, Ciranda de Pedra (1955), Verão no Aquário (1963), Jardim Selvagem (1965), Antes do Baile Verde (1970), As Meninas (1973) e Seminário dos Ratos (1977). Em 1985, torna-se a terceira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. Dez anos depois, lança a coletânea de contos A Noite Escura e Mais Eu. Entre suas inúmeras premiações, estão o Prêmio Internacional de Contos Estrangeiros em Cannes, França, 1969, para Antes do Baile Verde, e prêmios Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e Ficção da Associação Paulista de Críticos de Arte para As Meninas. Em 2001, ganha o Prêmio Jabuti, na categoria ficção, com o livro de contos Invenção e Memória. No mesmo ano recebe o título de doutora honoris causa da Universidade de Brasília (UnB). Seu mais recente trabalho é Durante Aquele Estranho Chá, publicado em 2002.


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