Marquês de Sade


Escritor francês (2/6/1740-2/12/1814). Descrevendo em sua obra literária orgias e perversões sexuais, dá origem ao termo sadismo. Donatien-Alphonse-François, conde de Sade, que fica conhecido como marquês de Sade, nasce em Paris, descendente de aristocrática família provençal. Aos 14 anos alista-se no Exército e retorna da Guerra dos Sete Anos como oficial da Cavalaria. Em 1763 protagoniza o "caso de Aix-en-Provence", cidade na qual tortura uma moça apenas para satisfazer seus instintos perversos. Embora condenado à morte, é indultado. Em 1768 e 1772 casos semelhantes se repetem nas cidades de Arcueil e Marselha. Preso diversas vezes, consegue fugir. Durante os períodos de prisão, redige numerosos romances e peças teatrais. Em 1777 é aprisonado em Vincennes e, em 1784, na Bastilha, onde escreve Os 120 Dias de Sodoma (1784). Depois de libertado, escreve os romances licenciosos Justine, ou as Desgraças da Virtude (1791), A Filosofia na Alcova (1795) e Julieta, ou as Prosperidades do Vício (1797), além de peças teatrais, escritos políticos e cartas. Em 1801 é definitivamente internado no manicômio de Charenton, cidade onde morre, insano.



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