Estadista e militar venezuelano. É o libertador de vários países sul-americanos. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Ponte Palacios y Blanco (24/7/1783-17/12/1830) nasce em Caracas, onde é educado por um seguidor do filósofo francês Jean-Jacques Rousseau e assimila as idéias do iluminismo. Vive na Espanha e na França, onde acompanha movimentos revolucionários. Volta à Venezuela em 1807 e começa a participar de conspirações para acabar com o domínio espanhol. Em 1813 torna-se líder das tropas rebeladas contra os espanhóis e conquista a capital, Caracas, na qual é recebido como libertador. Na contra-ofensiva, os espanhóis conseguem expulsar Bolívar, que se refugia na Jamaica em 1814. Ali escreve uma famosa carta defendendo a emancipação das colônias latino-americanas e denunciando a exploração que imperava do Chile ao México. De volta ao continente, organiza um exército de 2,5 mil homens, com o qual toma Bogotá e proclama a República da Colômbia em 1819, num dos ataques mais ousados da história. Em rápida seqüência, promove a independência da Venezuela, do Equador, do Peru e da Bolívia. Nesse mesmo ano, torna-se presidente da Grã-Colômbia (união entre Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá), cargo que acumula com a Presidência do Peru, em 1824, e da Bolívia, em 1825. Em 1830, tuberculoso, abandona o poder e retira-se para Santa Marta, na Colômbia, onde morre.