Sílvio de Abreu


Autor de novelas e cineasta paulistano (20/12/1942-). Silvio Eduardo de Abreu nasce em São Paulo e, aos 5 anos, conhece o cinema, que o fascina. Em 1962, entra para a Escola de Arte Dramática (EAD) e, dois anos depois, estréia como ator na peça Vereda da Salvação, de Jorge Andrade dirigida por Antunes Filho. Atua também em outros espetáculos, entre eles A Ópera dos Três Vinténs (1964) e Tchin-Tchin (1965). Em 1966, faz um estágio no Actor’s Studio de Nova York, nos Estados Unidos. No ano seguinte, passa a trabalhar em telenovelas, como O Grande Segredo (1967) e A Próxima Atração (1970). No cinema, aparece em A Marcha (1965) e A Super Fêmea (1970). Em 1971, torna-se assistente de Carlos Manga, com quem realiza o longa O Marginal, de Dias Gomes e Lauro César Muniz. Incentivado por Manga, começa a escrever roteiros. Sua primeira experiência é o filme Gente Que Transa (1972), que também dirige. Em seguida, produz o documentário Assim Era a Atlântida e várias pornochanchadas, entre elas A Árvore dos Sexos. Em 1977, a convite da TV Tupi, redige sua primeira novela, Éramos Seis. O sucesso leva-o para a Rede Globo, onde alcança projeção nacional com Guerra dos Sexos (1983), que consagra seu estilo cômico. De suas obras, destacam-se ainda Plumas e Paetês (1980), Vereda Tropical (1984), Cambalacho (1986), Rainha da Sucata e A Próxima Vítima (1996) e Torre de Babel (1998). É autor do show Não Fuja da Raia, estrelado pela atriz Cláudia Raia. Sua mais recente novela é As Filhas da Mãe, da Rede Globo, exibida em 2001. Em 2002, volta a atuar como ator no curta-metragem Helena, dirigido por Andrés Bukowinski, sua primeira participaçãono cinema desde 1984, quando filmou uma participação em Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos.. Em 2003, faz uma ponta no longa Sexo, Amor e Traição. No mesmo ano, lança a adaptação literária de Boca do Lixo, minissérie que escreveu e foi exibida pela Globo em 1990.

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