Sérgio Buarque de Holanda

Historiador e crítico literário paulista. Autor de Raízes do Brasil, clássico da historiografia brasileira. Sérgio Buarque de Holanda (11/7/1902-24/4/1982) nasce em São Paulo, mas muda-se para o Rio de Janeiro aos 19 anos. Cursa direito e trabalha como jornalista em O Jornal e na agência de notícias Havas (atual France Prèsse). Participa da Semana de Arte Moderna de 1922 pela revista Klaxon, porta-voz do movimento, e como criador e editor da revista Estética, que discute suas tendências. Trabalha na Alemanha em 1929, como correspondente dos Diários Associados, entra em contato com idéias de intelectuais como Sombart e Max Weber e começa a esboçar sua teoria sobre a formação cultural, econômica e social do país, que resultaria na obra Raízes do Brasil, de 1936. De volta ao Brasil, trabalha no Instituto Nacional do Livro (1937-1944), na Biblioteca Nacional (1944-1946), no Museu Paulista (1946-1958). Leciona história na Universidade de São Paulo (USP)) de 1956 a 1969, quando pede aposentadoria em solidariedade aos colegas cassados pelo regime militar. Passa os anos seguintes no Brasil, nos EUA e na Europa, especialmente na Itália, onde leciona por dois anos na Universidade de Roma. Publica outros livros importantes, como Monções, Da Escravidão ao Trabalho Livre e Visão do Paraíso, além de dirigir a coleção História Geral da Civilização Brasileira. Morre em São Paulo.



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