BENJAMIN STEINBRUCH

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Empresário fluminense, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional. Benjamin Steinbruch (28/6/1953-) nasce na cidade do Rio de Janeiro, filho do industrial Mendel Steinbruch, sócio fundador do grupo Vicunha, um dos maiores do setor têxtil do Brasil. Quando garoto, vai à fábrica do pai e brinca de escalar as pilhas de fios e panos utilizados para a fabricação de tecidos. Com 18 anos, após ingressar na Faculdade de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, começa a trabalhar como vendedor na tecelagem. Conforme conquista a confiança da família, alcança postos mais altos. Em 1993, o grupo Vicunha adquire parte das ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Steinbruch é escolhido para representá-lo na direção da empresa. Em pouco tempo, torna-se presidente do conselho administrativo da CSN. Ganha relevância no cenário econômico a partir de maio de 1997, quando conduz a formação do Consórcio Brasil, que vence o leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Com um lance de 3,3 bilhões de reais, Steinbruch arremata a empresa e derrota o Valecon, consórcio adversário encabeçado pelo empresário Antônio Ermínio de Moraes, que há quase 50 anos atua no ramo da mineração. Em 2001, deixa a presidência do Conselho da Valepar (holding que controla a Vale), mas mantém o poder de veto nas decisões da mineradora. É presidente, também, do Conselho de Administração da Light Serviços de Eletricidade S/A. Compra por US$ 50 milhões uma usina nova, nos EUA, avaliada em US$ 230 milhões: a Heartland Steel, baseada em Indiana e especializada em laminação e galvanização, que entrou em concordata e foi a leilão judicial. Em 2002, anuncia a união da CSN com o grupo siderúrgico anglo-holandês Corus, mas a operação é cancelada. Em 2003 a CSN adquire metade da Lusosider, empresa siderúrgica portuguesa, e retoma as conversações com a Corus, tentando ampliar sua presença internacional.



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