FLÁVIO ANÍCIO OLÍBRIO: FLAVIUS ANICIUS OLYBRIUS

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Imperador Romano do Ocidente (472) nascido na Itália, mais um que foi escolhido pelo grande general e patrício romano Ricímero para ser imperador, mas morreu vítima de um edema em novembro do mesmo ano, seis meses depois da posse. Membro da família de Anicius Hermogenianus Olybrius, cônsul (395) e esposo de Anícia Juliana, da poderosa família dos Anicia da Itália, tornou-se também da casa de Teodósio I, graças a seu casamento (454) com Placídia, filha mais nova de Valentiniano III e Licínia Eudóxia. Um casamento arrumado por Valentiniano visando solidificar a aliança com a aristocracia senatorial italiana e enfrentar o prestígio do poderoso general Aécio. Também era bem relacionado com a família de Geiserico, devido ao casamento de Hunerico com a irmã de sua esposa. Começou a aparecer em nível imperial (472) quando foi enviado por Leão como diplomata para tentar costurar um acordo que terminasse a guerra civil romana entre o imperador do ocidente, Antêmio, e o general bárbaro Ricímero. Antes de ser imperador ocupou o cargo de cônsul (464) e foi nomeado por Geiserico para ocupar o trono do Ocidente (472). Era muito religioso e foi uma boa escolha por sua origem aristocrática, suas qualidades diplomáticas e por seu bom trânsito no Senado e, conseqüentemente, bem mais querido que seu antecessor Procópio Antêmio (467-472), antes mesmo que este fosse morto um mês depois em batalha contra as forças do novo imperador. Seu curto reinado foi escasso de qualquer acontecimento de alguma conseqüência notável, sendo mais significantes a morte de Ricímero, um mês antes da sua própria, e a promoção do general Gundobad, sobrinho de Ricímero, ao posto de Patrício e Mestre de Soldados. Substituído por Glicério (473-474), este imperador foi protagonista da ópera Flavio Anicio Olibrio (1711) de Niccol Antonia Porpora (1686-1766).

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