Escritor francês (10/10/1913-). Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1985, é um dos mais importantes representantes da corrente literária conhecida como nouveau roman. Claude-Eugène-Henri Simon nasce na cidade de Tananarive, Madagáscar. Filho de um oficial da cavalaria francesa morto durante a I Guerra Mundial, é criado pela mãe em Perpignan, na França. Estuda em Paris, Oxford e Cambridge. Luta na II Guerra Mundial e é capturado pelo Exército alemão em maio de 1940. Foge, integra a Resistência Francesa e, nos últimos anos do conflito, escreve o primeiro romance, Le Tricheur (O Vigarista, 1945). Algum tempo depois publica La Corde Raide (A Corda Esticada, 1947) e Le Sacre du Printemps (A Sagração da Primavera, 1954), ambos com o tema da Guerra Civil Espanhola. Os objetivos de sua obra, no entanto, são definidos apenas em 1957, em Le Vent (O Vento): desafiar a fragmentação de sua época, redescobrir a permanência dos objetos e manter o ser humano em evidência. No ano seguinte, Simon inicia o ciclo de romances considerado pelos críticos como seus trabalhos mais importantes: L''Herbe (A Grama, 1958), La Route des Flandres (A Estrada de Flandres, 1960), Le Palace (O Palácio, 1962) e Histoire (História, 1967). Entre seus livros mais recentes estão La Bataille de Pharsale (A Batalha de Farsala, 1969), Triptyque (Tríptico, 1973), Leçon de Choses (Lição de Coisas, 1975) e Les Géorgiques (As Geórgicas, 1981). Le Tramway, (O Bonde, 2001) tem sua tradução lançada no Brasil em 2003.