DALTON TREVISAN

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Contista paranaense. Seus contos revelam personagens que compõem o lado humano e o grotesco da vida urbana. Dalton Trevisan (14/6/1925-) nasce em Curitiba, cidade que ambienta a maioria de suas histórias. Formado pela Faculdade de Direito do Paraná, lança em 1945 sua primeira coletânea de contos, Sonata ao Luar. Lidera o grupo literário que funda a revista Joaquim (1946-1948), cujo título pretende homenagear todos os Joaquins do Brasil. A publicação, que representa a segunda fase do modernismo no Paraná, veicula alguns de seus primeiros trabalhos de ficção. O segundo livro, Sete Anos de Pastor, é editado em 1948 sob a forma de folhetos populares. A partir dos anos 50, o escritor não pára de ampliar sua galeria de personagens urbanos, com os quais retrata, em linguagem popular, as tramas psicológicas e os costumes de Curitiba. Vive até hoje na cidade, onde atua também como advogado e na administração de sua fábrica de objetos de vidro. Entre seus trabalhos se destacam Cemitério de Elefantes (1964), O Vampiro de Curitiba (1965), A Guerra Conjugal (1966), Crimes da Paixão (1978) e Lincha Tarado (1980). Seu livro Ah É? (1994) é recebido pela crítica como obra-prima do estilo minimalista. Recluso em sua casa em Curitiba, avesso a entrevistas e aparições públicas, lança em 2002 o livro Pico na Veia, uma coletânea de 205 contos, premiado em 2003, junto com Nove Noites, de Bernardo Carvalho, com o prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira. Em 2003 publica Capitu Sou Eu, e, em 2004, Arara Bêbada.




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