FRANCISCO MIGNONE

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Compositor, regente e pianista paulista. Um dos maiores representantes do modernismo e nacionalismo musical no Brasil.Francisco Paulo Mignone (3/9/1897- 19/2/1986) nasce em São Paulo. Estuda piano e flauta desde a infância. Entre os 13 e os 22 anos, sob o pseudônimo de Chico Bororó, atua como pianista de pequenos grupos e flautista em rodas de choro e seresta. Em 1920 embarca para Milão como bolsista e escreve sua primeira ópera, O Contratador de Diamantes (1921). Passa sete anos na Itália e mais dois na Espanha, regressa ao Brasil e, sob a influência de Mário de Andrade, participa do movimento nacionalista. Em 1933 escreve o bailado afro-brasileiro Maracatu do Chico-Rei, uma de suas obras mais importantes. Um ano depois se torna professor de regência no Instituto Nacional de Música, onde lecionaria por 35 anos. Nesse período cria obras baseadas em poemas de Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Mário Quintana, entre outros. Apresenta-se como regente em Roma, Berlim e Estados Unidos e cria suas principais composições orquestrais - como Valsas de Esquina (1938-1942) e Festa nas Igrejas (1939), além de trilhas para cinema e peças vocais. Fica viúvo de sua primeira esposa, a professora de música Liddy Chiaffarelli, em 1961. É eleito o melhor compositor de música brasileira de 1968 pelo conselho do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Recebe também o Prêmio Moinho Santista como maior personalidade da música brasileira (1972) e o Prêmio Shell no gênero erudito (1982). Casa-se novamente aos 83 anos com Maria Josephina, com quem já formava um duo pianístico. Morre no Rio de Janeiro.



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