GIULIO ANDREOTTI

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Político italiano (14/1/1919-). Nascido em Roma, forma-se em direito em 1941. É eleito deputado em 1945, reelegendo-se para sucessivas legislaturas. Ocupa vários ministérios: do Interior em 1954, das Finanças em 1955, do Tesouro em 1958, da Defesa em 1959 e da Indústria e Comércio em 1966. Líder do partido democrata-cristão, elege-se primeiro-ministro da Itália em 1972 com o apoio do partido comunista. Fica no poder um ano e meio e reelege-se em 1976, dessa vez repudiando o apoio da esquerda. No total, governa o país sete vezes. Em 1976, é acusado pelo Ministério Público de corrupção e de envolvimento com a máfia. Ainda assim, continua primeiro-ministro até 1979 e também no período de 1989 a 1992, ano em que passa a ser senador vitalício. Jornalista desde a juventude, ocupa o posto de editor da publicação mensal Trenta Giorni e é autor de vários livros, como De Gasperi e il Suo Tempo (De Gasperi e Seu Tempo, 1956) e Onerevole, Stai Zitto (Honorável, Cale-se, 1988). Em 1995, é processado por envolvimento com a máfia e começa a ser julgado no ano seguinte. O processo arrasta-se até 1999, quando Andreotti é absolvido. A promotoria, porém, volta à carga e condena-o, em 2002, a 24 anos de prisão pelo mando do assassinato do jornalista Mino Pecorelli, em 1979. Andreotti recorre da decisão e, em 2004, o tribunal supremo italiano absolve-o.



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