GLAUBER ROCHA

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GLAUBER ROCHA
Diretor de cinema baiano. O cineasta brasileiro de maior prestígio internacional, considerado o grande nome do cinema novo. Glauber de Andrade Rocha (14/3/1939-22/8/1981) nasce em Vitória da Conquista. Abandona o curso de direito, em Salvador, para trabalhar como crítico de cinema e documentarista, realizando O Pátio (1959) e Cruz na Praça (1960). Seu primeiro longa-metragem, Barravento (1961), é premiado no Festival de Karlovy, na antiga Tchecoslováquia. A partir de 1964 torna-se o cineasta brasileiro de maior prestígio internacional, quando Deus e o Diabo na Terra do Sol recebe um prêmio no Festival de Cinema Livre de Porreta, na Itália. O filme mostra as alucinações, as visões e as práticas que a fome, a miséria e a ignorância inspiram no povo do sertão no século XIX. Glauber ganha também o Troféu Luís Buñuel no Festival de Cannes com Terra em Transe (1967), uma alegoria sobre um jornalista que se une a um líder político para tentar mudar a ordem social e política num país imaginário. Conquista outro prêmio em Cannes – dessa vez, o de melhor direção – com O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1968). Na década de 70 produz O Leão de Sete Cabeças, no Quênia, e Cabeças Cortadas, na Espanha, que foi proibido pela censura no Brasil até 1979. Publica o romance Riverão Suassuna, em 1977, além de realizar os documentários Di Cavalcanti e Jorge Amado no Cinema. Seu último filme é A Idade da Terra (1980). Morre no Rio de Janeiro.



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