HAROLDO DE CAMPOS

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Poeta, ensaísta, crítico e tradutor paulista (19/8/1929-17/8/2003). Haroldo Eurico Browne de Campos exerce grande influência sobre a poesia brasileira a partir dos anos 50. Formado em direito, é um dos fundadores do concretismo na literatura brasileira na década de 50. Os concretistas procuram criar uma poesia objetiva, ligada a outras formas de comunicação, como a música, a pintura, a arquitetura, as artes gráficas, os quadrinhos, os cartazes e o cinema. Em conjunto com o irmão Augusto de Campos e o poeta Décio Pignatari, propõe uma nova técnica de tradução que leve em conta os aspectos poéticos da linguagem. Com essa técnica, traduz grandes poetas, como Dante Alighieri, Ezra Pound, Mallarmé e os russos contemporâneos. Em 1993, traduz o Livro do Eclesiastes, do Antigo Testamento, com o título de Qohét (aquele que sabe). Suas poesias estão reunidas nos livros Xadrez de Estrelas (1976), Signantia: Quasi Coelum (1979), Galáxias (1984) e A Educação dos Cinco Sentidos (1985), entre outros. Em 24 de março de 1999, recebe, na Cidade do México, o Prêmio Octavio Paz de Poesia e Ensaio por sua trajetória como escritor e tradutor. O prêmio, outorgado por um júri composto por poetas e intelectuais, é de 100 mil dólares. Seu mais recente trabalho em verso, A Máquina do Mundo Repensada, é publicado pela Ateliê Editorial em agosto de 2000. Além de poeta, é crítico, ensaísta e tradutor literário. Haroldo de Campos morre na madrugada de 17 de agosto de 2003, aos 73 anos, de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Oswaldo Cruz, no bairro do Paraíso, na cidade de São Paulo.


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