Waltércio Caldas | Escultor e Artista Gráfico Fluminense
Escultor e artista gráfico fluminense. Uma das figuras de maior relevo na arte contemporânea brasileira, destaca-se por sua produção minimalista e concretista. Waltércio Caldas Júnior (6/11/1946-) nasce na cidade do Rio de Janeiro. Inicia seus estudos artísticos no começo dos anos 60, com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Expõe pela primeira vez em coletiva em 1967. Torna-se professor de arte e percepção visual no Instituto Villa-Lobos, no Rio, em 1971.
Por sua primeira mostra individual no MAM do Rio, em 1973, recebe da Associação Brasileira dos Críticos de Arte o prêmio de melhor exposição do ano. Nessa fase, sua escultura é associada ao minimalismo, apoiada no uso mínimo de materiais em nome de máximas possibilidades de experimentação para cada objeto. Garrafas com Rolha, de 1975, é uma de suas obras mais famosas. Nessa mesma época, é um dos editores da revista Malasartes. Nos anos 80, participa de importantes coletivas no exterior, como Abstract Attitudes (Nova York, 1984), Arte Brasileira no Século 20 (1987) e Modernidade (1988), ambas em Paris. É autor de esculturas públicas como Forma Cega (1982), em Punta del Este, no Uruguai, e O Jardim Instantâneo (1989), no Parque do Carmo, em São Paulo.
Participa da Documenta de Kassel, na Alemanha, em 1992, e da Bienal de Veneza, em 1997. Na XVI Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri, lança o livro-objeto Velázquez. Nessa fase de sua carreira, define-se como seguidor do concretismo. "Em meus trabalhos, os materiais não são tratados metaforicamente", diz. Em 1996, faz a exposição individual Anotações 1969/1996, no Paço Imperial, Rio de Janeiro.Em 2000, cria os cenários para a peça Alice, em São Paulo. No ano seguinte, lança com Paulo Sérgio Duarte um livro com novos trabalhos que tem seu nome no título. Entre suas mais significativas participações em mostras coletivas, exposições, estão a realizada na Argentina, Brasil: plurao y singular, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, e Brasil + 500, da Fundação Bienal de São Paulo, ambas em 2000.
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