Yasser Arafat | Palestina

A partir de 1964 integra a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Jerusalém, da qual se torna presidente em 1966. Em 1970 instala o quartel-general da OLP em Beirute, no Líbano, mas quando Israel invade o país, em 1982, é obrigado a mudar-se para a Tunísia. Nesse momento, altera a estratégia e passa a ser mais diplomático e moderado. Nos dez anos seguintes proclama a formação de um Estado palestino independente, renuncia ao terrorismo e reconhece a existência de Israel.
Em 1993 assina com o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, um acordo de paz em que os dois lados se aceitam. No ano seguinte divide o Prêmio Nobel da Paz com Rabin e o chanceler israelense Shimon Peres. Em 1996 é eleito presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) por 85% dos votos. Assina em 1998 um novo acordo de paz com Israel, que prevê a retirada de tropas israelenses da Cisjordânia, entre outras medidas, mas seu primeiro encontro de trabalho com o novo premiê israelense, Ehud Barak, termina em desacordo. Em setembro de 2002, depois da renúncia em massa de seu gabinete, sofre pela segunda vez no ano o cerco das tropas israelenses ao seu QG em Ramallah. Crise entre Arafat e outras lideranças continua, resultando na troca de seu primeiro ministro, Mahmoud Abbas, em 2003, por Ahmed Korei. Depois de passar mais de dois anos confinado pelas tropas israelenses em seu QG, Arafat deixa Ramallah em outubro de 2004 para se tratar na França de graves problemas de saúde. Hospitalizado em Paris, morre após uma hemorragia cerebral.
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