CARLOS ALBERTO TORRES

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Final da Copa de 1970, Pelé recebe na entrada da área e, sem olhar, rola a bola para o lado. Carlos Alberto aparece na corrida e enche o pé: Brasil 4 x 1. É dele o último gol em uma competição que sintetizou a qualidade do futebol brasileiro. O próprio lateral-direito, capitão da equipe, levantou a taça de campeão e trouxe a Jules Rimet em definitivo para o Brasil. Após o Mundial, o futebol arte entraria em um longo recesso, mas a imagem de Carlos Alberto chutando e levantando a Copa jamais seria apagada. Elegante, técnico e de forte personalidade, o "Capitão do Tri" é considerado um dos mais completos laterais-direitos que o Brasil já teve. Carlos Alberto Torres (17/7/1944-) nasceu no Rio de Janeiro e com 17 anos, em 1962, recebe do treinador Zezé Moreira sua primeira oportunidade para atuar no time principal do Fluminense. Joga improvisado na zaga central e agrada. Três anos depois estava no Santos de Pelé, acumulando títulos. Não há uma explicação razoável para seu corte na Seleção que disputou o Mundial da Inglaterra. Tanto que, no dia em que foi lida a lista dos convocados, Carlos Alberto nem prestou atenção. "Alguém me disse que meu nome não tinha sido lido e achei que fosse um engano", lembra. Não era, Carlos Alberto ficou mesmo de fora da Copa de 1966 e só disputou um Mundial quatro anos depois. Após a Copa do México, teve uma passagem pelo Botafogo-RJ e voltou ao Santos em 1973. No ano seguinte, foi cortado da Seleção que disputou a Copa da Alemanha. Retorna ao Fluminense, em 1976, como zagueiro e transfere-se para o Cosmos de Nova York. Lá conquista três títulos norte-americanos (1978, 1980 e 1982) e pendura as chuteiras, tornando-se treinador.



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