Os Pássaros (1990);
Inês de Castro (1994).
Escultor, artista plástico e artesão, ele é o maior artista vivo do País. Fez seu primeiro painel em cerâmica em 1954, em 1961 pintou um mural para o Colégio Anchieta, Itanhaém - São Paulo. Não se adaptou à Paris, e volta ao Brasil.
Nascia em 11 de junho de 1927, em Recife - Pernambuco, Francisco de Paula de Almeida Brennand, filho de Ricardo Monteiro Brennand e Olímpia Padilha Nunes Coimbra. Vai morar no Rio de Janeiro, em 1937, e ingressa no Colégio Aldridge - Praia de Botafogo-, e no ano seguinte, no Colégio São Vicente de Paula, em Petrópolis -RJ, como interno. Retorna ao Recife em 1939, e após concluir o curso ginasial [ensino fundamental] vai trabalhar na Cerâmica São João, como aluno informal do escultor Abelardo da Hora . Seu talento para caricaturas foi detectado desde cedo ao retratar seus professores e colegas. Em 1945, Ariano Suassuna, então um colega de classe, o convida para ilustrar os poemas que ele publicava no Jornal Literário do colégio, por ele organizado. Conhece o pintor Álvaro Amorim, restaurador e pintor, que começa a orientá-lo. Seu pai, Ricardo Brennand, convida diversos artistas para pintar a paisagem natural do engenho São João, entre eles, Álvaro Amorim, Balthazar da Câmara, Mário Nunes e Murilo La Greca. Francisco acompanha os trabalhos e começa a pintar paisagens. Estuda pintura com Murilo La Greca, mas seu primeiro trabalho foi em escultura, "Cabeça de Deborah", em barro. No ano de 1947 foi ganhador do prêmio de pintura do Salão de Arte do Museu do estado de Pernambuco, cuja pintura tinha como inspiração uma paisagem do engenho São João, denominada de " Segunda visão da terra". No ano seguinte, novamente recebe o primeiro prêmio e menção honrosa por seu autoretrato posando como Cardeal inquisidor, Dom Fernando Nino de Guevara, de El Greco.