Renina Katz | Rio de Janeiro
Cárceres (1978);
Contradição (1986).
Renina Katz Pedreira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1925). Gravadora, desenhista, ilustradora, professora. Cursa a Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, entre 1947 e 1950. Tem como professores, entre outros, Henrique Cavalleiro (1892-1975) e Quirino Campofiorito (1902-1993). Licencia-se em desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Inicia-se em xilogravura com Axl Leskoschek (1889-1975), em 1946. Incentivada por Poty Lazzarotto (1924-1998), ingressa no curso de gravura em metal, oferecido por Carlos Oswald (1882-1971) no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Muda-se para São Paulo em 1951, e leciona gravura no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e, posteriormente, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), até a década de 1960. Em 1956, publica o primeiro álbum de gravuras, intitulado Favela. A partir dessa data, é docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde permanece por 28 anos.
Artista plástica e professora Renina Katz, contou aos residentes sua trajetória como gravadora, litógrafa, pintora, desenhista, ilustradora e, especialmente, detalhou a transição da arte figurativa para a abstrata. “Esse período terminou, e, por uma série de razões, esgotou-se”.
Renina trabalhou vários anos em pintura e foi para as gravuras em metal e litografia. Isso facilitou a transição da artista. “Desde 1956, não faço mais xilogravura. O importante é mudar e acreditar no que se faz” aponta. Durante o bate-papo, citou o pintor holandês do início do século 20, Piet Mondrian, que mudou o percurso de sua obra – de paisagens às formas abstratas. Impressionada com a produção artística do Ateliê, Renina Katz prometeu voltar em breve. Até outubro, novos encontros deverão acontecer com os artistas José Rezende, Carlos Fajardo e Evandro Carlos Jardim.
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