Tiradentes (1978);
A Fortaleza de Arkadin (1990).
Ao longo da década de 60, Wesley foi arduamente criticado tanto por sua postura artística, vista sem nenhum compromisso ou espírito crítico perante aos acontecimentos sócio-políticos de seu meio, como por sua confessada simpatia pela direita política, ou ainda, por sua não disfarçada admiração pela cultura norte-americana. No entanto, passado algum tempo - e este é implacável -, e superada a dicotomia tão característica da época - esquerda nacionalista X direita alienada -, já é tempo de dar a Wesley o que é de Wesley. Excelente desenhista, embora seja um artista que sempre se valeu dos mais diversos meios e/ou materiais para se expressar - do nanquim à pintura por computador; Wesley foi um dos impulsionadores do movimento de renovação da arte contemporânea brasileira. Tendo sido também o responsável pelo primeiro “happening” realizado no país.
Iniciou-se nas artes plásticas, em 1951, nas classes de desenho livre do MASP. Mas devido a ausência de escolas de artes no país naquela época, em 1952, vai para os EUA - quando por aqui a moda ainda era ir para a Europa - estudar artes gráficas aplicadas, na Parsons School of Design de Nova Iorque.