Belchior | Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes

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Belchior | Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes

Belchior | Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle FernandesBelchior (1946-)

Al Palo Seco (1974);
Alucinação* (1976);
Paraíso (1982);
Bahiuno* (1993);
Auto-Retrato* (1999)

Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, guru da década de 70, BELCHIOR chega trazendo vários sucessos em sua bagagem e promete fazer juntamente com seus fãs, uma viagem ao tempo. Combatente de idéias e sons, o cantor se tornou conhecido pelas suas canções que falam de paz, e ao mesmo tempo em que conclamava as pessoas para suas lutas sociais, dedilhava de uma maneira original e intimista em sua lira, a sensualidade dos amores vividos., Aliás, uso da música como instrumento de transformação através do debate, da reflexão e da mudança, foi um fato inconteste na década de 70, época em que o cantor se revelou. E BELCHIOR, como um combatente sartreano, atentava aos jovens para a análise dos problemas que pediam análise em sua geração. Nascido em 1946 em Sobral, Ceará, o menino Belchior sofreu influências diretas dos reis do rádio. Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney serviram como inspiração para o jovem que já tinha em casa uma vivência musical: o pai, Otávio Belchior tocava flauta e saxofone, a mãe Dolores Gomes Fontelle, cantava no coro da igreja. Foi a mãe quem lhe deu os primeiros rudimentos da arte musical em uma atmosfera em que o compositor desfrutava também de outro elemento que serviu de vetor em sua formação: a poesia. Os tios eram poetas boêmios, e em sua casa se convivia com versos de velhos poetas da literatura brasileira. Nesse contexto, o artista consegue uma vaga para o colégio Sobralense, onde estuda músicas, línguas e se apaixona por filosofia e pelo canto gregoriano. Aos 16 anos vai para Fortaleza afim de estudar, e completa o seu curso de Filosofia e Humanidades, enquanto prepara-se para o curso de Medicina. Nesta época, o artista se apresenta em rádios, shows amadores e programas de TV's juntamente com outros valores emergentes da região, entre eles Raimundo Fagner e Ednardo, nomes que viriam a alcançar grandes representatividade no cenário da música popular brasileira. Já no quarto ano de faculdade, BELCHIOR viaja para o Rio e toma a grande decisão de sua vida, abandona o curso de Medicina no quarto ano e decide viver apenas de música. É ano de 1971, ano de ditadura militar, de embate ideológico e do "milagre econômico" no País. No Rio de Janeiro, ele se aproxima de Sérgio Ricardo que escolhe a sua composição "Mucuripe", de parceria com Fagner, para fazer parte do disco "Bolso do Pasquim". A gravação, na voz de Fagner despertaria a atenção de muitos artistas famosos da época. Através de Manoel Carlos, Cidinha Campos e Lúcio Alves, se inscreve no IV Festival Universitário de 1971 e conquista e primeiro lugar com a música "Na Hora do Almoço", interpretada por Jorge Teles e Jorge Neri. No ano seguinte, Elis Regina interpreta com exito "Mucuripe", abrindo-lhe uma porta importante para o reconhecimento nacional. Nesta época, a carreira do artista se intensifica com trilhas para filmes de curta metragens,, shows em praças públicas e pequenas aparições na televisão. A partir do lançamento do LP "BELCHIOR A PALO SECO", pela gravadora Chantecler, as suas composições passam a ser gravadas por outros interpretes e finalmente a consagração chega com o sucesso tremendo de "Apenas Um Rapaz Latino Americano", "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida".



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