Nascido em Braila, na Romênia, a 29 de maio de 1992; falecido em 2001. De origem grega, tendo optado pela nacionalidade francesa, empreende estudos de engenharia na Escola Politécnica de Atenas, começando ao mesmo tempo uma formação musical. Obrigado a abandonar a Grécia por suas atividades como resistente, refugiou-se na França em 1947, para tornar-se assistente do arquiteto Le Corbusier e depois aluno de Oliver Messiaen no Conservatório de Pars. Messiaen o anima a seguir sua "ingenuidade": desde as primeiras obras, Xenakis vai explorar uma dupla cultura musical e matemática para reinvidicar a especulação abstrata, a busca de proporções cósmicas, "agitar nuvens e galáxias" (Roland de Candé). Tentará também "unificar" arquitetura e música. Metasis, estreada em 1955 em Donaueschingen, tornou-se célebre (a partitura está baseada em cálculos idênticos aos que serviram ao compositor na arquitetura), enquanto, no mesmo ano, denunciava num artigo a crise da música serial, que ele refuta e repudia. (Na época, os neo-serialistas representavam a vanguarda. Na época, os neo-serialistas representavam a vanguarda musical. Em 1957, Pierre Schaeffer, sem compartilhar suas idéias, recebe Xenakis no Grupo de musique concrète da RTF. O fim dos anos 50 verá o início de um certoreconhecimento da parte do público: Xenakis será convidado a ensinar em Tanglewood, nos Estados Unidos, depois em Berlim Ocidental. Suas Experiências de música orquestral "especializada" chamam a atenção (Terretêktorh é recebido com entusiamo, em 1966, no Festival de Royan), e o compositor atingirá a notoriedade que ele conserva desde então, numa inabalável fidelidade a si próprio