Nasceu em Avignon a 10 de dezembro de 1908 e faleceu em 1992. [...] Entrou aos onze anos no conservatório de Paris, onde seus principais mestres foram Maurice Emmanuel (que o fez conhecer a métrica grega) Paul Dukas (para a composição), bem como Marcel Dupré (para o órgão). Foi, aliás, uma peça para órgão publicada em 1928 - O Banquete Celeste - que o revelou: a ambígua riqueza da escritura (os "modos de transposição limitada"), uma sensualidade melódica e harmônica que se restringe ao suave, o assunto religioso (messiaen procalma, em primeiro lugar, sua fé católica) - tudo isso características de sua música e de uma estética facilmente perceptíveis na produção do por vir. [...] É na improvisação ao órgão que Messiaen realizará suas pesquisas de expressão, ritmo e harmonia, [sendo esse instrumento] o modelo da maior parte de suas compsições orquestrais.[...] A partir de 1942, messiaen torna-se professor de harmonia no Conservatório de Paris e, em 1947, é criada para ele uma classe de análise musical que em breve iria tornar-se uma classe de composição: seus alunos - entre eles Pierre Boulez - serão numerosos, e a influência de Messiaen sobre toda uma geração de música viria a suscitar muitas controvérsias.