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Membro da Academia Brasileira de Letras eleito em 13 de maio de 1950, foi empossado em 29 de setembro de 1950.
Estudou nos Colégios Pedro II e Alfredo Gomes. Concluiu o curso de Direito na Faculdade do Rio de Janeiro em 1914.
Iniciou cedo a carreira de jornalista em "O selo" e no "Diário de Notícias". Integrou-se, em 1909, na equipe do "Jornal do Commercio", do Rio de Janeiro.
Exerceu cumulativamente alguns cargos públicos, no Arquivo Nacional e mais tarde obteve a indicação de escrivão de uma das Varas de Órfãos e Sucessões.
Em 1935 presidiu a delegação de jornalistas que acompanhou o presidente Getúlio Vargas em viagem aos países do Prata.
No "Jornal do Commercio" redigiu por algum tempo as famosas "Várias". No referido jornal passou de revisor de provas a diretor e proprietário.
Recebeu em 1951 o Prêmio Moors Cabot de Jornalista. Foi eleito sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro" em 1937. Integrou a missão cultural no Uruguai em 1943, onde pronunciou algumas conferências na Universidade daquele país.
Entre os trabalhos publicados por Elmano Cardim merecem destaque - "Justiniano José da Rocha", "A vida jornalística de Rui Barbosa", "Joaquim Nabuco, homem de imprensa", "Na minha Seara", "Jornalistas da Independência", "Discursos", "Rocha Pombo", "Vidas Gloriosas", "Graça Aranha e o modernismo Brasil", "Na pauta da História".
Presidiu Elmano Cardim a Associação Brasileira de Imprensa.
No Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ingressou como sócio honorário em 1937, passado a efetivo em 1970 e a benemérito em 1976.