TOM HANKS
Thomas J. Hanks nasceu em 9 de julho de 1956, Concord, California, USA.
Quando ele começou a ganhar destaque em comédias bem-sucedidas como Um Dia a Casa Cai (86) e Quero Ser Grande (88) que lhe deu sua primeira indicação ao prêmio da Academia, ninguém podia prever que ele iria, nos anos 90, igualar o recorde de Spencer Tracy e acumular dois prêmios Oscar seguidos, recebidos consecutivamente por Filadélfia (93), primeira produção de um grande estúdio a abordar abertamente a Aids, e Forrest Gump (94), dirigido por Robert Zemeckis. Era a coroação de sucesso de uma das carreiras mais bem sucedidas da história de Hollywood. Mas Tom Hanks fez por merecer. Teve uma infância muito instável. Seus pais se separaram quando ele tinha 5 anos e, a partir daí, passou a viver com seu pai, acompanhando-o em constantes mudanças pelos Estados Unidos. Depois de passar pelo colegial cabulando as aulas e colando nas provas, diplomou-se em teatro e conseguiu, graças ao diretor Vincent Dowling, um estágio no teatro Shakespeareano de Great Lakes, em Cleveland. No único verão que trabalhou ali, ganhou um prêmio por The Two Gentleman of Verona, atuando como Proteu, o que não impediu que tivesse problemas financeiros ao chegar a Nova York, no final dos anos 70. Nessa épcoca, casou-se com a atriz Samantha Lewes, com quem teria dois filhos, e o orçamento era pequeno demais para sustentar uma família. A saída foi arrumar um agente, participar de peças off-Broadway e quase implorar por uma ponta no filme Trilha de Corpos (81), pelo qual recebeu 90 dólares. No mesmo ano, estrelou o seriado de TV Bosom Buddies, que durou duas temporadas. Era uma variação da comédia Quanto Mais Quente Melhor (59), com Tom Hanks se vestindo de mulher (como Lemmon e Curtis no filme de Billy Wilder). Foi assim que Ron Howard o descobriu para estrelar Splash, Uma Sereia em Minha Vida (84). Primeiro sucesso de Hanks, Splash deu o impulso necessário para sua carreira decolar no cinema. Em sete anos, fez doze filmes, entre eles A Última Festa de Solteiro (84), Os Voluntários da Fuzarca (85), Nada em Comum (86) e Quero Ser Grande. A Diretora Penny Marshall disse, na época, que ninguém faria o papel de um garoto de 12 anos num corpo de adulto melhor do que Tom. Antes de começar as filmagens, o ator passou mais de um mês convivendo com crianças para estudar seus gestos e comportamentos. Repetiu a estratégia para o papel de comediante de Palco de Ilusões (88), atuando em vários clubes de Nova York e Los Angeles como contador de piadas. Mas foi nos anos 90 que Tom Hanks entrou para a história do cinema. Depois de encantar com seu frágil personagem em Sintonia de Amor (93), ele ficou pelo e osso para dar veracidade à corajosa e trágica perfomance de Filadélfia (93), com a qual recebeu seu primeiro Oscar, com um discurso de agradecimento emocionado e poético, um dos mais sensíveis e belos da história da cerimônia da Academia. No ano seguinte, com o anti-herói de Forrest Gump, novo Oscar. E o emocionante Apollo 13 (95), deu-lhe nova indicação ao prêmio. Mais um recorde quebrado. Foi durante as filmagens de Filadélfia que o diretor Jonathan Demme sugeriu a Hanks que começasse a pensar em dirigir também. The Wonders, o Sonho Não Acabou (96) marcou a estréia do ator na direção, com um projeto pessoal onde ele também foi co-roteirista, atuou e escreveu algumas canções da trilha sonora. A produção ficou a cargo de Demme, seu principal inspirador, que tem uma participação afetiva no filme. Agora ele está voltando aos cinemas mundiais com o esperado filme de Steven Spielberg, O Resgate do Soldado Ryan. - Casado com a atriz Rita Wilson desde 1988, Hanks é pai de Colin e Elizabeth, seus filhos com Samantha Lewes, sua primeira mulhe,r e de Chester e Truman, de seu atual casamento.
Thomas J. Hanks nasceu em 9 de julho de 1956, Concord, California, USA.
Quando ele começou a ganhar destaque em comédias bem-sucedidas como Um Dia a Casa Cai (86) e Quero Ser Grande (88) que lhe deu sua primeira indicação ao prêmio da Academia, ninguém podia prever que ele iria, nos anos 90, igualar o recorde de Spencer Tracy e acumular dois prêmios Oscar seguidos, recebidos consecutivamente por Filadélfia (93), primeira produção de um grande estúdio a abordar abertamente a Aids, e Forrest Gump (94), dirigido por Robert Zemeckis. Era a coroação de sucesso de uma das carreiras mais bem sucedidas da história de Hollywood. Mas Tom Hanks fez por merecer. Teve uma infância muito instável. Seus pais se separaram quando ele tinha 5 anos e, a partir daí, passou a viver com seu pai, acompanhando-o em constantes mudanças pelos Estados Unidos. Depois de passar pelo colegial cabulando as aulas e colando nas provas, diplomou-se em teatro e conseguiu, graças ao diretor Vincent Dowling, um estágio no teatro Shakespeareano de Great Lakes, em Cleveland. No único verão que trabalhou ali, ganhou um prêmio por The Two Gentleman of Verona, atuando como Proteu, o que não impediu que tivesse problemas financeiros ao chegar a Nova York, no final dos anos 70. Nessa épcoca, casou-se com a atriz Samantha Lewes, com quem teria dois filhos, e o orçamento era pequeno demais para sustentar uma família. A saída foi arrumar um agente, participar de peças off-Broadway e quase implorar por uma ponta no filme Trilha de Corpos (81), pelo qual recebeu 90 dólares. No mesmo ano, estrelou o seriado de TV Bosom Buddies, que durou duas temporadas. Era uma variação da comédia Quanto Mais Quente Melhor (59), com Tom Hanks se vestindo de mulher (como Lemmon e Curtis no filme de Billy Wilder). Foi assim que Ron Howard o descobriu para estrelar Splash, Uma Sereia em Minha Vida (84). Primeiro sucesso de Hanks, Splash deu o impulso necessário para sua carreira decolar no cinema. Em sete anos, fez doze filmes, entre eles A Última Festa de Solteiro (84), Os Voluntários da Fuzarca (85), Nada em Comum (86) e Quero Ser Grande. A Diretora Penny Marshall disse, na época, que ninguém faria o papel de um garoto de 12 anos num corpo de adulto melhor do que Tom. Antes de começar as filmagens, o ator passou mais de um mês convivendo com crianças para estudar seus gestos e comportamentos. Repetiu a estratégia para o papel de comediante de Palco de Ilusões (88), atuando em vários clubes de Nova York e Los Angeles como contador de piadas. Mas foi nos anos 90 que Tom Hanks entrou para a história do cinema. Depois de encantar com seu frágil personagem em Sintonia de Amor (93), ele ficou pelo e osso para dar veracidade à corajosa e trágica perfomance de Filadélfia (93), com a qual recebeu seu primeiro Oscar, com um discurso de agradecimento emocionado e poético, um dos mais sensíveis e belos da história da cerimônia da Academia. No ano seguinte, com o anti-herói de Forrest Gump, novo Oscar. E o emocionante Apollo 13 (95), deu-lhe nova indicação ao prêmio. Mais um recorde quebrado. Foi durante as filmagens de Filadélfia que o diretor Jonathan Demme sugeriu a Hanks que começasse a pensar em dirigir também. The Wonders, o Sonho Não Acabou (96) marcou a estréia do ator na direção, com um projeto pessoal onde ele também foi co-roteirista, atuou e escreveu algumas canções da trilha sonora. A produção ficou a cargo de Demme, seu principal inspirador, que tem uma participação afetiva no filme. Agora ele está voltando aos cinemas mundiais com o esperado filme de Steven Spielberg, O Resgate do Soldado Ryan. - Casado com a atriz Rita Wilson desde 1988, Hanks é pai de Colin e Elizabeth, seus filhos com Samantha Lewes, sua primeira mulhe,r e de Chester e Truman, de seu atual casamento.