Albrecht Wenzel von Wallenstein | Áustria
Albrecht Wenzel Eusebius von Wallenstein, também chamado Waldstein ou
Valdstyn, nasceu em Hermanice, Boêmia, em 24 de setembro (14 de
setembro, no calendário juliano) de 1583. Órfão aos 13 anos, foi
matriculado por seu tio numa escola protestante na Silésia e, em 1599,
na Universidade Protestante de Altdorf. Viajou pela Alemanha, França e
Itália de 1600 a 1602, e converteu-se ao catolicismo em 1606. Em 1617,
enriquecido depois da morte da mulher, financiou uma força mercenária em
apoio a Fernando II, futuro imperador do Sacro Império Romano-
Germânico, na guerra contra Veneza.
A ambição de Wallenstein, comandante austríaco na guerra dos trinta anos, levou-o a tentar acordos de paz à revelia do imperador Fernando II, que ordenou seu assassinato.
Por ocasião da luta contra Cristiano IV da Dinamarca, Fernando II o convocou. Wallenstein reuniu cerca de cinqüenta mil homens, entre veteranos, bandidos e miseráveis da Alemanha, prometendo premiá-los com o saque das regiões conquistadas. Venceu os dinamarqueses e recebeu o título de almirante-general do Báltico. Organizou então uma esquadra para conquistar a Dinamarca e a Suécia, mas o imperador, temendo dar-lhe excessivo poder, assinou a paz com Cristiano no Tratado de Lübeck, em 1629, e deu a Wallenstein os ducados de Sagan e Mecklenburg.
O general, no entanto, foi reconvocado quando Gustavo II Adolfo da Suécia invadiu o Sacro Império Romano-Germânico. O confronto entre os adversários ocorreu na batalha de Lützen em novembro de 1632. Embora Gustavo II Adolfo morresse em combate, a vitória foi sueca. Na esperança de obter acordos vantajosos para si próprio, Wallenstein entrou em negociações com várias potências, mas caiu em descrédito. Acusado de traição, Wallenstein foi assassinado em Eger, na Boêmia, em 25 de fevereiro de 1634, a mando do imperador.
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