ALEXANDER POPE - POETA INGLÊS

Alexander Pope
Alexander Pope nasceu em Londres, em 21 de maio de 1688. Passou a juventude em Binfield, próximo ao bosque de Windsor. Impedido de freqüentar as escolas públicas por ser de religião católica, recebeu em casa uma educação clássica. Sua primeira obra publicada foi Pastorals (1705), seguida por Poetical Miscellanies (1709). Em 1711 publicou o poema didático Essay on Criticism (Ensaios sobre a crítica), no qual expõe o ideal classicista de uma arte baseada na harmonia e na razão. Um ano depois, publicou The Rape of the Lock (O roubo da madeixa), sátira poética em que parodiava os costumes sociais britânicos.

Com uma obra que soube aliar a perfeição técnica ao talento satírico, Alexander Pope destacou-se como o maior dos poetas neoclássicos na literatura britânica. Alguns de seus aforismos, como "errar é humano, perdoar é divino", tornaram-se provérbios populares não só em inglês mas em muitas outras línguas.

Instalado em Twickenham, perto de Londres, Pope dedicou-se a preparar uma edição de William Shakespeare, publicada em 1725, e à tradução da Ilíada (1715-1720) e da Odisséia (1725-1726) de Homero, o que lhe asseguraria independência financeira. O mérito desse trabalho reside na adaptação do poema heróico à mentalidade da época, mas tal liberdade provocou ataques de alguns críticos, aos quais respondeu com uma sátira mordaz em The Dunciad (1728). Entre as obras posteriores de Pope se destacam An Essay on Man (1733-1734; Ensaio sobre o homem), concebido como primeira parte de um poema filosófico que ficaria inacabado. Durante o romantismo, os poetas, com exceção de Byron, negaram-lhe qualidades poéticas, mas seria reconhecido como poeta da inteligência por T. S. Elliot e pela vanguarda de 1920. Alexander Pope morreu em Twickenham, em 30 de maio de 1744. Foi o primeiro poeta inglês a fazer fama na França, na Itália e em todo o continente europeu, e a ter seus poemas traduzidos para outras línguas.

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