Alfred Bernhard Nobel nasceu em
Estocolmo, Suécia, em 21 de outubro de 1833. Fez seus primeiros estudos
em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai,
engenheiro, instalou uma fábrica de nitroglicerina. Aos 16 anos já era
químico competente e falava fluentemente inglês, francês, alemão e
russo, além de sueco. Completou a especialização em química na França e
depois trabalhou nos Estados Unidos, sob a direção de John Ericsson, que
construiu a belonave blindada Monitor. De volta a São Petersburgo,
trabalhou na fábrica do pai, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina
líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero.
Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros detonantes, Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que hajam contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber.
Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros detonantes, Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que hajam contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber.
Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão caçula, Emil. Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, o que conseguiu ao misturá-la com um material inerte e absorvente. Pôde então aperfeiçoar a dinamite e o detonador e desenvolver um explosivo mais poderoso, a nitroglicerina gelatinizada.
Nobel acumulou grande fortuna com suas patentes e com a exploração de poços petrolíferos na Rússia. Sem filhos e abalado com a utilização de seus inventos para fins bélicos, legou seus bens a uma fundação encarregada de premiar aqueles que se destacassem por sua contribuição para o bem de humanidade. Alfred Nobel morreu em San Remo, Itália, em 10 de dezembro de 1896.