ANDRÉ DE CHÉNIER - ESCITOR TURCO

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André de Chénier
André-Marie de Chénier nasceu em Istambul, Turquia, em 30 de outubro de 1762. A ascendência grega de sua mãe e a educação recebida pelo futuro poeta no Collège de Navarre, na França, despertaram nele uma profunda admiração pela literatura clássica. De 1787 a 1790, Chénier foi secretário da embaixada francesa em Londres. Sua insatisfação com esse trabalho e a insegurança em relação a si mesmo o impediram de concluir os textos literários sobre temas épicos que, naquele momento, eram sua obsessão. A deflagração da revolução francesa veio pôr fim a esse conflito pessoal. Embora admirasse a nova ideologia, Chénier não vacilou em denunciar os abusos e desmandos do regime do terror, o que lhe valeu a inimizade dos jacobinos. Foi preso em março de 1794 e guilhotinado em Paris, em 25 de julho do mesmo ano.

A obra de Chénier, impregnada do classicismo mais puro na forma e no conteúdo, constitui uma das maiores manifestações poéticas da literatura francesa do século XVIII.

Depois da publicação de sua obra, em 1819, Chénier tornou-se símbolo da poesia tradicional e se consagrou com as Bucoliques, também chamadas Idylles, composições juvenis inspiradas na mitologia grega; os poemas amorosos Élégies; as Épîtres (Epístolas); o poema didático L'Hermès e os poemas escritos na prisão, em apaixonada defesa da liberdade e da justiça.

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