ANTÔNIO BANDEIRA - PINTOR BRASILEIRO

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Antônio Bandeira
Nascido em Fortaleza CE em 26 de maio de 1922, Antônio Bandeira começou a rápida e brilhante carreira em 1940. Ajudou a fundar o Centro Cultural Cearense de Belas-Artes, mais tarde Sociedade Cearense de Artes Plásticas, onde realizou sua primeira exposição (1942). No ano seguinte, a medalha de bronze conquistada no Salão Paulista de Belas-Artes animou-o a transferir-se para o Rio de Janeiro.

Pioneiro do abstracionismo informal no Brasil,  Antônio Bandeira chegou à plenitude de seu amadurecimento artístico em Paris, onde viveu os anos de intensa atividade criadora que se seguiram à segunda guerra mundial.

O pintor projetou-se a partir de 1945. Data desse ano sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro, que lhe valeu uma bolsa de estudos em Paris, oferecida pelo governo francês. Desde então, viveu alternadamente no Brasil e na França.

Durante sua primeira estada em Paris (1946-1950), freqüentou a Escola Superior de Belas-Artes e a Académie de la Grande Chaumière. Participou de salões locais e ligou-se aos poucos aos círculos de vanguarda mais atuantes. Já consagrado, voltou ao Brasil para integrar a seção brasileira na I Bienal de São Paulo (1951). Prêmios obtidos na II Bienal de São Paulo e no II Salão Nacional de Arte Moderna, em 1953, permitiram-lhe regressar à França, onde ficou de 1954 a 1959. Foi um período de trabalho intenso, no qual expôs com sucesso em diferentes países. Durante sua última estada no Brasil (1959-1964), inaugurou com mostras individuais o Museu de Arte Moderna da Bahia (1960) e o Museu de Arte da Universidade do Ceará (1961).

A primeira fase da sua obra, comumente chamada de "cearense", é figurativa e expressionista. A ela pertencem auto-retratos, marinhas e paisagens características do Nordeste, em cores vivas e brilhantes. Sua passagem para a abstração foi coerente: identificado com a corrente anti-racionalista que se opunha ao concretismo, manteve-se, até o fim, expressionista. Essa segunda fase revela sua preocupação com a textura e a busca de uma expressão do real através de linhas soltas e manchas. Antônio Bandeira morreu em Paris em 6 de outubro de 1967.

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