DOM MANUEL I

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Rei de Portugal. Também chamado O Venturoso, leva o país a um dos períodos mais prósperos de sua história ao investir na exploração ultramarina. Dom Manuel I (31/5/1469-13/12/1521) nasce na cidade de Alcochete, filho do infante dom Fernando, duque de Viseu, e da infanta dona Beatriz. É primo e cunhado de dom João II, cujo único filho legítimo, dom Afonso, morrera aos 16 anos por causa de uma queda de cavalo. Com a morte de João II, dom Manuel toma-lhe a coroa e a viúva, dona Isabel de Aragão. Para atender aos desejos de sua noiva católica, expulsa os judeus e os mouros das terras portuguesas, forçando os que permaneceram a se converter ao catolicismo. Mesmo sem a riqueza dos expatriados, dirige todos os esforços à navegação oceânica e consegue marcar seu reinado pela prosperidade. Durante seu governo, de 1495 a 1521, Vasco da Gama descobre o caminho para as Índias, lançando as bases do império lusitano na Ásia, África e América (1498), Pedro Álvares Cabral aporta no Brasil (1500), Gaspar Corte Real no Canadá e Afonso de Albuquerque domina a Índia, assegurando o monopólio no comércio de especiarias. Incorpora ao título de rei de Portugal o de Senhor da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Pérsia e Índia. Amante das artes e das ciências, incentiva artistas como o escritor e teatrólogo Gil Vicente e constrói grandes obras arquitetônicas, como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, ambos em Lisboa. Realiza uma nova codificação das leis e centraliza a administração pública. Mas, do lado de fora dos palácios, o povo continua pobre e sobrecarregado de impostos. Morre na corte.



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