Político alemão (3/4/1930-). Josef Michael Helmut Kohl nasce em Ludwigshafen e freqüenta as universidades de Frankfurt e de Heidelberg, onde se forma doutor em filosofia. Aos 25 anos, integra o diretório do Partido Democrata-Cristão na região da Renânia-Palatinado. Em 1959, elege-se deputado e segue carreira política até que, em 1973, torna-se presidente do Partido Democrata-Cristão. Três anos depois, lidera no Parlamento a oposição ao chanceler Helmut Schmidt, do Partido Social-Democrata. Em 1982, é eleito chanceler, cargo que, na Alemanha, equivale ao de chefe de governo. Uma de suas primeiras ações é diminuir os gastos públicos. Entre 1985 e 1986, enfrenta acusações de envolvimento em casos de corrupção, mas é inocentado por falta de provas. Assim que a União Soviética deixa de controlar a Europa Oriental, entre 1989 e 1990, Kohl passa a incentivar a reunificação da Alemanha Ocidental e da Oriental. Em maio de 1990, as duas Alemanhas unificam seus sistemas de assistência social; em 3 de outubro, a Alemanha Oriental deixa de existir, fato simbolizado pela queda do Muro de Berlim. Na primeira eleição unificada desde 1932, a coalizão que apóia Kohl conquista a maioria no Parlamento. Em abril de 1997, anuncia a intenção de concorrer ao quinto mandato consecutivo, apesar do baixo índice de aprovação popular a seu governo, o que se confirma com sua derrota eleitoral em 1998. Rompe com a direção do seu partido, a CDU, em Janeiro de 2000. No ano seguinte, anuncia que irá participar na campanha para as eleições regionais em Berlim. Em 2001, sua esposa, Hannelore, suicida-se. Em 2002, a descoberta de doações irregulares para o CDU levam Kohl novamente os tribunais. O ex-chanceler faz um acordo com a justiça e livra-se do processo, mas fica com a imagem denegrida, deixando o Bundestag, o parlamento alemão, no mesmo ano.