Cartunista mineiro. Criador de alguns dos mais conhecidos personagens de quadrinhos no Brasil, tem importante atuação política na história recente do país. Henrique de Souza Filho (5/2/1944-4/1/1988) nasce em Ribeirão das Neves. Portador de hemofilia, muda-se com a família para Belo Horizonte ainda na infância e troca as brincadeiras com os amigos pelo desenho. Em meados da década de 50, juntamente com o irmão Betinho, adere ao movimento da esquerda católica, trazido ao Brasil por missionários dominicanos franceses. Inspirado nesses frades, cria os personagens Fradinhos, que logo fazem sucesso. Trabalha na revista Alterosas, cujo diretor, o escritor Roberto Drummond, sugere o apelido que o acompanharia pelo resto da vida. Vai para o Rio de Janeiro e publica seus quadrinhos no Jornal dos Sports. Logo depois passa a colaborar no jornal O Pasquim, consagrando-se nacionalmente. No final dos anos 60, com o aumento da repressão política do regime militar de 1964, exila-se nos Estados Unidos, retornando ao Brasil em 1975. Participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da campanha pelas Diretas Já. Casa-se três vezes. Contaminado com o vírus da Aids numa transfusão de sangue, morre no Rio de Janeiro. Estima-se que, em 26 anos de carreira, tenha produzido entre 20 mil e 30 mil cartuns.
HENFIL - Henrique de Souza Filho
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Cartunista mineiro. Criador de alguns dos mais conhecidos personagens de quadrinhos no Brasil, tem importante atuação política na história recente do país. Henrique de Souza Filho (5/2/1944-4/1/1988) nasce em Ribeirão das Neves. Portador de hemofilia, muda-se com a família para Belo Horizonte ainda na infância e troca as brincadeiras com os amigos pelo desenho. Em meados da década de 50, juntamente com o irmão Betinho, adere ao movimento da esquerda católica, trazido ao Brasil por missionários dominicanos franceses. Inspirado nesses frades, cria os personagens Fradinhos, que logo fazem sucesso. Trabalha na revista Alterosas, cujo diretor, o escritor Roberto Drummond, sugere o apelido que o acompanharia pelo resto da vida. Vai para o Rio de Janeiro e publica seus quadrinhos no Jornal dos Sports. Logo depois passa a colaborar no jornal O Pasquim, consagrando-se nacionalmente. No final dos anos 60, com o aumento da repressão política do regime militar de 1964, exila-se nos Estados Unidos, retornando ao Brasil em 1975. Participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da campanha pelas Diretas Já. Casa-se três vezes. Contaminado com o vírus da Aids numa transfusão de sangue, morre no Rio de Janeiro. Estima-se que, em 26 anos de carreira, tenha produzido entre 20 mil e 30 mil cartuns.
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