Auto didata que dá dedicação e pesquisa à arte desenvolve seu aperfeiçoamento. Seu estilo é marcado pela modernidade e colorido, bem como suavidade e leveza na combinação das cores. Já participou de várias exposições pelo país, tendo inclusive seu trabalho divulgado em edições da revista Casa Cláudia (dezembro de 1997, no. 12, pag. 40; setembro de 2000, no. 9, pag. 185).
Traz em suas obras feitas em papel machê, peças originais, montadas como molduras de espelhos com linhas indefinidas que incorporam, transformam e modelam o espaço das peças.
“O mistério não consiste apenas nesta deslocação da coisa em significado e do ser em criador. Não é possível esquecer que o gesto se apóia em uma vontade, num impulso em direção a si mesmo. Em suma, é a história de um ser que busca a si através de caminhos que são manifestações de seu desejo”, essa colocação define com precisão o traçado firme, mas marcado de leveza do trabalho que Fabiana desenvolve desde 1992.
É apaixonante e exige coragem viver na liberdade do abstrato, e essa coragem “radical” fica perfeitamente demonstrada no passeio das cores sobre o papel machê em composição com os espelhos.
7/R3 – Instalação das Torres (1989);Allerretour (1996).