A Ilha (1973);
Belina Azul a Álcool (1983);
Primeiras Considerações sobre o Espaço/Tempo (1987).
Nascido em São Paulo, em 1942, estudou pintura e desenho na Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP-SP, dos dezoito aos vinte anos. Dois anos depois ingressou no curso de arquitetura na Universidade de São Paulo e, simultaneamente, começou a estudar pintura e desenho com Wesley Duke Lee. Nesse período, começou a trabalhar com modelo ao vivo, método que mantém até hoje. Fez sua primeira exposição coletiva em 1971, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. No ano seguinte já participou com sala especial na exposição Brasil Plástica 72, na Fundação Bienal de São Paulo, quando recebeu o Prêmio Aquisição. Segue-se uma série de prêmios, entre os quais o de Melhor Pintor de 1982 e 1992, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Fez várias exposições internacionais, podendo-se destacar a de 1984, quando participou da XLI Bienal de Veneza; e a de 1985, exposição individual no Hara Museum of Contemporaly Art, em Tóquio.
Segundo o crítico de arte Roberto Pontual, "Baravelli situa-se como pesquisador de múltiplas técnicas e materiais, desde o desenho e a pintura até a escultura e objeto, desde o ferro e a madeira até o acrílico e a fórmica. Ao mesmo tempo introspectivo e crítico, sua obra se desenvolve como anotação e transfiguração constantes, a nível quase de diário autobiográfico."
Sua última exposição em São Paulo, inaugurada na galeria Nara Roesler, em 13 de agosto de 1996, intitulada Série Branca, teve grande repercussão. Ao falar desse seu trabalho, Baravelli diz: "O fundo branco raramente é figurativo, no sentido de representar objetos brancos; é mais neutro mas multidimensional, onde a ação se passa; estas pinturas são narrações, representação de cenas. As figuras tem o mesmo papel do espectador: olham."