ZOÉ DE BIZÂNCIO - IMPERATRIZ BIZANTINA

Tags

Zoé Porphyrogenita (978-1050) é uma imperatriz bizantina que governou de 1028 até 1050. Zoe obteve este título através do casamento com suposto herdeiro Romano III, tendo ganho, porém, a reputação de o ter envenenado em 1034, de modo a poder casar com o seu amante Miguel.

Incomodado com a perspectiva de associar outro homem ao trono imperial, Constantino VIII impedira as suas filhas de se casarem até ao final da sua vida. Antes de falecer, Constantino casara Zoé com o seu herdeiro designado Romano III Argiro, prefeito (eparca) de Constantinopla, a 21 de novembro de 1028. Por esta altura Zoé tinha 50 anos de idade e, apesar de diversas tentativas, não conseguira gerar um herdeiro para o trono. Romano III sucedeu no trono apenas três dias depois do seu casamento, e a questão sucessória aprofundou as divergências entre o casal. Romano dificultou ainda mais a conviência ingonrando a sua esposa e impondo-lhe cortes nas despesas, ao passo que Zoé se apaixonava pelo cortesão Miguel.

A 11 de abril de 1034 Romano III foi encontrado morto no banho, e correram rumores de que fora ou envenenado ou afogado a mando de Zoé e de Miguel. Zoé casou-se com o seu amante nesse mesmo dia e este reinou como Miguel IV até à sua morte em 1041. Embora Miguel fosse um marido mais atencioso que Romano, Zoé continuou excluída da política pelo monopólio imposto pelo irmão de Miguel, João, o Eunuco. A imperatriz chegou mesmo a conspirar contra o cunhado em 1037 ou 1038.

CityGlobe

Verox