Pietro Alessandro Gaspare Scarlatti
nasceu em 2 de maio de 1660 em Palermo, Itália. A primeira de suas 115
óperas, Gli equivoci nel sembiante (1679; Os equívocos no semblante),
escrita para uma fraternidade religiosa em Roma, valeu-lhe a proteção da
rainha Cristina da Suécia, para quem escreveu L'honestà negli amori
(1680; A honestidade nos amores). Permaneceu até 1683 na corte sueca e
depois serviu como maestro di cappella na corte de Nápoles, e compôs
mais de quarenta óperas. Seguiu então para Florença onde, em dois anos,
escreveu quatro óperas para o teatro do príncipe Ferdinando III de
Medici, cujas partituras se perderam.
Famoso operista e criador da abertura italiana, Alessandro Scarlatti escreveu também música sacra e de câmara, além de introduzir novos instrumentos na orquestra. Mestre da transição do barroco para o século XVIII, foi um dos mais importantes nomes na história da harmonia clássica.
Famoso operista e criador da abertura italiana, Alessandro Scarlatti escreveu também música sacra e de câmara, além de introduzir novos instrumentos na orquestra. Mestre da transição do barroco para o século XVIII, foi um dos mais importantes nomes na história da harmonia clássica.
Em 1707, tornou-se maestro di cappella do cardeal Pietro Ottoboni, em Roma. No ano seguinte, ocupou o mesmo posto na basílica de Santa Maria Maggiore e criou duas óperas maiores para o carnaval de Veneza: Il trionfo della libertà (1707; O triunfo da liberdade) e Mitridate Eupatore (1707), esta última considerada um de seus melhores trabalhos. Seguiu-se um período de intensa atividade em Nápoles, onde compôs serenatas, missas e óperas e desenvolveu a ária em forma ternária. Scarlatti morreu em Nápoles em 24 de outubro de 1725.