Figura Feminina (1937);
O Brasileiro (1938).
Com uma obra escultórica singular, que alia os valores clássicos a uma expressão humana da figura, através de uma linguagem muito pessoal, Ernesto de Fiori dominou também com profundo conhecimento a pintura, e podemos dizer que o seu modo de esculpir é pictórico na medida em que segue a tendência expressionista.
Nascido em Roma, aos 19 anos vai para Munique, onde estuda na Academia de Artes com Gabriel von Hackl e Otto Greiner (que francamente o desencorajou). Conhece logo depois a obra de Ferdinand Hodler, que o influencia em um primeiro momento e o incentiva a pintar, até que em 1911 vai a Paris e, ao ver as obras de Renoir e Cézanne, desiste de pintar por se achar incapaz de alcançar tal grau de perfeição. Começa então a modelar, orientado pelo suíço Hermann Haller, se inspirando em Maillol e Degas, mais tarde sendo influenciado também pelo cubismo, sem se submeter aos seus postulados. A partir de 14 reside em Berlim e acaba por se naturalizar alemão, lutando então na Primeira Guerra até 17, quando retorna a Munique. Polemista, De Fiori se envolve em discussões pela imprensa acerca do conceito de arte principalmente com os dadaístas, enquanto sua obra começa a ser cada vez mais valorizada, abandonando a geometrização cubista para se encontrar com seu estilo pessoal, mais preocupado com uma interação física e psíquica das figuras. Na década de 30 já poder ser considerado um escultor famoso na Europa. No entanto, com o acirramento do nazismo na Alemanha, acaba transferindo-se para o Brasil em 1936.
Nascido em Roma, aos 19 anos vai para Munique, onde estuda na Academia de Artes com Gabriel von Hackl e Otto Greiner (que francamente o desencorajou). Conhece logo depois a obra de Ferdinand Hodler, que o influencia em um primeiro momento e o incentiva a pintar, até que em 1911 vai a Paris e, ao ver as obras de Renoir e Cézanne, desiste de pintar por se achar incapaz de alcançar tal grau de perfeição. Começa então a modelar, orientado pelo suíço Hermann Haller, se inspirando em Maillol e Degas, mais tarde sendo influenciado também pelo cubismo, sem se submeter aos seus postulados. A partir de 14 reside em Berlim e acaba por se naturalizar alemão, lutando então na Primeira Guerra até 17, quando retorna a Munique. Polemista, De Fiori se envolve em discussões pela imprensa acerca do conceito de arte principalmente com os dadaístas, enquanto sua obra começa a ser cada vez mais valorizada, abandonando a geometrização cubista para se encontrar com seu estilo pessoal, mais preocupado com uma interação física e psíquica das figuras. Na década de 30 já poder ser considerado um escultor famoso na Europa. No entanto, com o acirramento do nazismo na Alemanha, acaba transferindo-se para o Brasil em 1936.