ÁLVARO MOREIRA - CRONISTA BRASILEIRO

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Álvaro Moreira
Álvaro Maria da Soledade Pinto da Fonseca Velhinho Rodrigues Moreira da Silva, que se assinava Álvaro Moreyra, nasceu em Porto Alegre (RS) em 23 de novembro de 1888. Estudou com os jesuítas em seu estado natal, onde uniu-se ao grupo de poetas simbolistas. Publicou, entre outros livros de poesia, Casa desmoronada (1909) e A lenda das rosas (1916).

Presença atuante na literatura brasileira das décadas de 1940 e 1950, Álvaro Moreira distinguiu-se como cronista de agudo senso crítico, capaz de reconhecer as peculiaridades e os talentos de seu tempo.

No Rio de Janeiro, formou-se em direito e voltou-se para o jornalismo. Dirigiu revistas literárias como Para Todos e Dom Casmurro. Na primeira, em 1920, publicou poemas dos então desconhecidos Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, assim como desenhos de Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. Colaborou na Revista da Semana, na Ilustração Brasileira, no Jornal de Letras e em outros periódicos.

Contribuiu ainda para a renovação do teatro brasileiro ao fundar, junto com Eugênia Álvaro Moreira, o Teatro de Brinquedo, na década de 1920. Sua prosa, de crônicas e memórias, teve melhor receptividade que sua poesia. Sobressai com Cocaína (1924), O Brasil continua (1933), Tempo perdido (1936), As amargas... não (1954) e Havia uma oliveira no jardim (1958). Eleito em 1959 para a Academia Brasileira de Letras, Álvaro Moreira morreu no Rio de Janeiro RJ em 12 de setembro de 1964.

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